segunda-feira, janeiro 16, 2006

Em Bariloche

Ola,
Estou em Bariloche, depois de passar um dia em Viedma, 980 km ao sul de Buenos Aires, e pegar o trem para cá, distante uns 900 km também de Viedma. Dá para se imaginar um triângulo retângulo virado de lado; em uma está B Aires, outra Viedma, e na ponta, virado para a esquerda, está San Carlos de Bariloche.

Em uma cidade turística como Bariloche - janeiro é epoca de Vacaciones por aqui, o que contribui para o aumento do número de pessoas por aqui - tudo é mais caro.
Depois de quase nao ter dormido durante dois dias ( um na viagem para Viedma e outro na tentativa, nao muito produtiva, de dormir na rodoviária de Viedma, já que todos os hotéis mais em conta na cidade, inexplicavelmente, estavam cheios), resolvi que iria dormir em algo decente; achei um hostel a 15 km do centro de Bariloche, encrustado no meio da montanha de 1400 m de altitude e com acesso só em jipes 4x4 de tao ruim que é a estrada. O preco era o mesmo dos hostels do centro, entao valia a pena tirar um dia para descansar e curtir o visual - magnífico - e o silêncio, muito silêncio, quase inacreditável de tao quieto era o lugar.
O local lembra também aquelas casas onde, em filmes de terror e suspense, um grupo vai para o local, completamente isolado de tudo, e lá acontecem várias mortes, restando um que desvenda o enigma e o filme termina. Ajuda a lembrar esses filmes o fato de o dono ser um tanto quanto estranho, calado e com cara de psicopata, e de suas duas filhas que cuidam do hostels serem outro tanto estranhas, loiras, as vezes simpáticas as vezes rude, parecidas com a) Rebecca de Mornay em a A mao que balanca o Berco b) a loira do Bebe de Rosemary, do Roman Polanski. Aqnum hostel que è mais um retiro, ou uma casa na montanha de filmes de terror.

Nao sei o que farei amanha. Buenos Aires, ficar por aqui, ou entao ir para Mendoza, depopis San Juan, tentar uma carona com um caminhoneiro conhecido... Nao sei.

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