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De um quase apaixonado diante da irmã de sua quase-alguma coisa-que pode-vir-a-ser-algo-interessante:
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_ Sabe por qual motivo eu continuo com a tua irmã? Porque eu não entendo ela. Não consigo compreender suas atitudes e não-atitudes, sua passividade diante de certas coisas que quase que obrigam a uma atutide, qualquer que seja. E o fato de não entendê-la me faz querer ficar mais com ela, não me entregar diante do primeiro mistério que ela coloca a mim, consciente ou mesmo inconsciente do ato. Não há um prazo definido para compreendê-la; o lado ruim disso é que o fato de eu querer decifrá-la pode ser interpretado como uma desculpa para ficar mais ao seu lado, e o lado bom, se é que ele realmente é bom, é de não desistir na primeira tentativa, da primeira negativa - consciente ou não - a um convite singelo para ter sua presença junto da minha. A dúvida é que a ânsia de querer entendê-la pode acarretar em certa obsessão, e a derrota final decorrente disso pode vir a ser maior pelo empenho, inocentemente despejado, em querer tê-la o mais próximo possível..."
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