Adios los niños,
está na hora de se refestelar com a pobreza que nos permeia,
compreendermos a busca inerente ao nosso coração,
ir atrás do cego viajante da estrada deserta
e perguntá-lo se ele não quer companhia para a nobre caminhada
ir atrás
fazer reverência ao mais puro dos viajantes
guiá-lo, e irmos juntos para a sobrevivência esquecida
chegar numa ponte e se imaginar embaixo dela,
como um cãozinho perdido esperando por um dono que saberá que não vai vir
pelo menos não tão cedo
e , assim, caminharemos pela existência absoluta e incompreensível
por longos anos, longas vidas
buscando encontrar a pobreza outrora espalhada
e agora esquecida, mas não perdida, e jamais abandonada
junta do cãozinho
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