sábado, junho 24, 2006

Sonhos (1)

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Da noite de quarta para quinta-feira, dia 3 de fevereiro de 2005, no meu quarto, em Santa Maria:


" Estava em um sala no estilo Harry Potter, no colégio onde estudei no Ensino Médio. Havia chegado atrasado, e me sentei no canto esquerdo, como sempre fazia. A aula era de matemática, e o professor era um argentino típico, com mullets grandes no melhor estilo Chitãozinho & Xororó. Era jovem, ensinava algo sobre conjuntos numéricos. Como estava sem o polígrafo, resolvi pedir um para ele, e para isso, tentei soltar algumas palavras em espanhol, mas o que saiu foi um portunhol enfadonho. O professor, que estava escrevendo no quadro negro, se virou para a sala, olhou para mim, mas não falou nada. Chamei de novo, ele me olhou novamente, mas pareceu não entender, por mais que eu estivesse falando alto. Irritado, resolvi copiar o que ele passava, e para isso retirei uma folha do fim do caderno, logo antes das riscadas que serviam para testar as tintas das canetas, normalmente Bics.

Ele passava um problema, que pediu para a classe resolver. Sentou em sua classe, enquanto eu levantei e fui em sua direção pedir o polígrafo. Ele novamente não entendeu o que eu dizia, ou fez que não entendeu, porque agora, ao menos, me deu umas folhas brancas, limpas. Fui me sentar.

Enquanto toda a classe resolvia o problema, o professor castelhano ligou um aparelho de som, que sabe se lá de onde surgiu, e colocou um CD que tocava uma única música, agitada, uma mistura de tecno com rock. Na terceira vez que escutava a música, e sem conseguir resolver o problema, comecei a batucar na classe, acompanhando o ritmo da bateria, que parecia cada vez mais rápida. Quando ele me viu, desligou o som. Segundos depois, surgiu o diretor do colégio com uma toga das de formatura de faculdade na cabeça.

A classe, que já estava quieta, calou-se ainda mais, e o barulho das botas gigantes do diretor foi escutado por todos como um prenúncio de que algo ia desabar em cima da sala. Em frente aos alunos, exatamente no meio da sala, ele começou a discursar solene, como em uma formatura, contando as dificuldades que o colégio estava vivendo, e que a melhor coisa que nós, alunos, deveríamos fazer para acabar com a crise era estudar, e bastante. Repetiu diversas vezes: Estudar, estudar, estudar. Na última repetição, virou-se para o professor castelhano, falou algo incompreensível, e saiu da sala.

Quando a porta já tinha fechado, ouviu-se no corredor um barulho de espada - ou um florete - sendo tirada de uma bainha, e no momento que os alunos se viraram para ver, o castelhano apareceu junto ao diretor, e os dois começaram um duelo de espadas. Como nos filmes de capa e espada, a disputa era equilibrada e barulhenta, com as espadas se batendo e soltando faíscas; mais habilidoso, e ainda com o chapéu na cabeça, o diretor parecia estar ganhando a disputa.

Saíram do corredor, entraram em uma outra sala. O castelhano foi atirado às classes vazias, mas logo se levantou e, num belo golpe de direita, derrubou o diretor, que caiu no corredor, ferido e sangrando. Quase delirando, ele começou a dizer coisas incompreensíveis sobre o seu filho, que estava na Inglaterra estudando fazia 3 meses.

A turma espiava pela janela da sala, e alguns dos meus colegas no fundo da classe começaram a fazer apostas: 4 por 1 no castelhano, dizia um mais gordo, 2 por 2 (?) no diretor, dizia o agitador sentado ao meu lado. Nenhum dos presentes na sala tinha expressão facial; o rosto era como uma borracha branca, sem boca, nariz, olhos, só cabelo.

Neste momento, eu resolvi entrar na luta, mas acordei
".

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Um comentário:

T.u.t.y disse...

Léo, Léo, Léo...
Pelo menos vc acordou antes de ter de resolver o problema de matemática...heheheh..
Esse tipo de sonho é normal...pra qm bebe demais. ;)

Tu sabes q gosto do teu estilo!!!
Coloquei um link teu no meu...(OBS:hum, q coisa sexual...)Bjuxxxxxxxx