Há uma vontade tremenda de jogar tudo pro alto. Largar todas as obrigações, acordar e dormir consciente de que nada espera amanhã nem te atormenta hoje.
Ah se fosse fácil... Ah!
Mais uma vez, dominado pelo medo. Arrepender-se de coisas que não se fez, ficar lamentando a noite inteira de não ter feito e imaginando como seria se não existisse o medo - pelo menos não naquele momento. Mas não há como voltar atrás, e não deveria haver como pensar em certas coisas que se deixou de fazer.
Ah se fosse fácil... Ah!
No fundo se sabe que é apenas temporário a dor de ter sido, mais uma vez, dominado pelo medo.Mas nem sabendo disso se consegue atenuar o sofrimento. Os constantes "flashes" do que poderia ter acontecido ou de um detalhe não percebido na hora e que não se sabe porque parece fazer uma diferença enorme agora.A sensação de derrota sempre presente e expandida para quase todas as áreas, quase todas as coisas...
Ah se fosse fácil... Ah!
Não teria graça. Nenhuma.
Escutando: Mark Lanegan - House a home
"
Could a body take that much
Alone through every waking hour
Asleep without nobody to touch
Whoa,whoa,whoa,and
Only silence here
Whoa,whoa,whoa,and
Lonely silence here
And I'm not the one
Make your house a home
Makes no sense to stay
Through one more lonely last day
Oh no babe, it's not right
"
domingo, maio 29, 2005
sexta-feira, maio 27, 2005
Parentes visitando, muito frio, coisas para fazer no feriado (ligações que eu tanto não gosto), tomar mate no calçadão...
Não há muito o que pensar, refletir agora...
Escutando: Oasis - don't believe the truth (album)
Muito bom esse o cd novo do Oasis. Depois dos 2 últimos trabalhos serem bem ruinzinhos - uma tentativa de mal sucedida de repetir a sonoridade dos dois primeiros cds com algumas poucas( e ruins) inovações - esse Don't believe the truth finalmente eles acertaram a mão, inovaram sem errar. A sonoridade é a mais diferente de todos os albuns do Oasis: Lyla lembra The Who (pelo ritmo da bateria), The meaning of Soul lembra... um pouco do tal "novo rock" de coisas como the vines, raveonettes... Uma levada no violão bem interessante; Love like a bomb uma baladinha acústica diferente das baladas tradicionais do Oasis, com uns toques de teclado, lembra Beatles da fase Revolver; Mucky Fingers, cantado por Noel, lembra Velvet Underground, algo que o Oasis nunca nem chegou perto de parecer, e tem um pouco de punk de The Who, Beatles com uma gaitinha de boca(?). Eles souberam dosar as referências atuais, do rock contemporâneo, com as antigas, a musica dos anos 60,beatles, etc já tradicionais em se tratando de Oasis. Baita album.
Não há muito o que pensar, refletir agora...
Escutando: Oasis - don't believe the truth (album)
Muito bom esse o cd novo do Oasis. Depois dos 2 últimos trabalhos serem bem ruinzinhos - uma tentativa de mal sucedida de repetir a sonoridade dos dois primeiros cds com algumas poucas( e ruins) inovações - esse Don't believe the truth finalmente eles acertaram a mão, inovaram sem errar. A sonoridade é a mais diferente de todos os albuns do Oasis: Lyla lembra The Who (pelo ritmo da bateria), The meaning of Soul lembra... um pouco do tal "novo rock" de coisas como the vines, raveonettes... Uma levada no violão bem interessante; Love like a bomb uma baladinha acústica diferente das baladas tradicionais do Oasis, com uns toques de teclado, lembra Beatles da fase Revolver; Mucky Fingers, cantado por Noel, lembra Velvet Underground, algo que o Oasis nunca nem chegou perto de parecer, e tem um pouco de punk de The Who, Beatles com uma gaitinha de boca(?). Eles souberam dosar as referências atuais, do rock contemporâneo, com as antigas, a musica dos anos 60,beatles, etc já tradicionais em se tratando de Oasis. Baita album.
terça-feira, maio 24, 2005
Fantasmas
Têm algumas coisas que insistem em não desaparecer, ou então aparecer nas horas mais impróprias, quando algo já parece um passado tão antigo que nem mais é lembrado.
Surgindo das profundezas mais escondidas, esfumaçadas, escuras, de um lugar onde nem parece mais existir de tanto que é profundo e distante, a lembrança mesmo assim consegue surgir - e surgir na tua frente - trazendo toda uma carga que se queria que fosse esquecida, mas que se sabe que não é nada fácil, pelo contrário, é uma das coisas mais difíceis de se acontecer. E o que é desesperador, angustiante,sufocante, é ter de passar por isso e saber que é um processo inevitável, a primeira fase de um longo processo que acontece e que não há maneiras de evitar, só de encurtá-lo.Para isso que essas lembranças deveriam ser escondidas em lugares onde não pudessem ser mais desenterradas. Depois de se ter julgado o motivo delas terem de ir para lá, inevitavelmente e sem volta,é que se esconde ao máximo, se enterra o mais profundo possível. Se é pra ser inevitável, que seja , mas que doa o menos possível.
Mas é grande a possibilidade de o fantasma voltar, mesmo assim.
Escutando: Sonic Youth - 100%, dirty boots, kill your idols, drunken butterfly.
Surgindo das profundezas mais escondidas, esfumaçadas, escuras, de um lugar onde nem parece mais existir de tanto que é profundo e distante, a lembrança mesmo assim consegue surgir - e surgir na tua frente - trazendo toda uma carga que se queria que fosse esquecida, mas que se sabe que não é nada fácil, pelo contrário, é uma das coisas mais difíceis de se acontecer. E o que é desesperador, angustiante,sufocante, é ter de passar por isso e saber que é um processo inevitável, a primeira fase de um longo processo que acontece e que não há maneiras de evitar, só de encurtá-lo.Para isso que essas lembranças deveriam ser escondidas em lugares onde não pudessem ser mais desenterradas. Depois de se ter julgado o motivo delas terem de ir para lá, inevitavelmente e sem volta,é que se esconde ao máximo, se enterra o mais profundo possível. Se é pra ser inevitável, que seja , mas que doa o menos possível.
Mas é grande a possibilidade de o fantasma voltar, mesmo assim.
Escutando: Sonic Youth - 100%, dirty boots, kill your idols, drunken butterfly.
segunda-feira, maio 23, 2005
"Finally we meet"
Terminei.
Alívio. Satisfação. Cabeça cansada mas ativa, feliz, parece que pronta para outra. Só que é preciso alguns breves momentos de paz e tranqulidade, não pensar em nada, para que ela descanse o suficiente para estar preparada para o que vier.
Verdadeiramente.
Muitas decisões e trabalhos pensantes depois de um dia e (quase) meio de estar focado apenas em uma coisa. Aguardar
" Não tem a impressão, Cláudia, de que ao empreendermos uma atividade qualquer é como se renuciássemos a uma parte do que somos para nos integrar numa máquina, quase sempre desconhecida, uma centopéia na qual seremos apenas anel e um par de peidos, no sentido locomotor do termo? "
Julio Cortázar - Os prêmios
Alívio. Satisfação. Cabeça cansada mas ativa, feliz, parece que pronta para outra. Só que é preciso alguns breves momentos de paz e tranqulidade, não pensar em nada, para que ela descanse o suficiente para estar preparada para o que vier.
Verdadeiramente.
Muitas decisões e trabalhos pensantes depois de um dia e (quase) meio de estar focado apenas em uma coisa. Aguardar
" Não tem a impressão, Cláudia, de que ao empreendermos uma atividade qualquer é como se renuciássemos a uma parte do que somos para nos integrar numa máquina, quase sempre desconhecida, uma centopéia na qual seremos apenas anel e um par de peidos, no sentido locomotor do termo? "
Julio Cortázar - Os prêmios
domingo, maio 22, 2005
hmnnn...
Só para não ficar vazio.
Muitos trabalhos, "Showrnalismo", crítica a televisão, a indústria cultural é uma merda embecilizante, nós somos todos esquecidos por demás e a televisão é a nossa memória, a novela é uma droga mas o brasileiro gosta, o dia está lindo mas eu não posso sair de casa por causa da bendita Televisão e a sua programação embecilizante.
Muito trabalho, muito trabalho, muita leitura, muita leitura, muita digitação no teclado, muita chatice, muito cansaço mental, muita besteira, Muito legal.
Lendo: O grande "Showrnalismo - A notícia como espetáculo" do José Arbex Jr.
Muitos trabalhos, "Showrnalismo", crítica a televisão, a indústria cultural é uma merda embecilizante, nós somos todos esquecidos por demás e a televisão é a nossa memória, a novela é uma droga mas o brasileiro gosta, o dia está lindo mas eu não posso sair de casa por causa da bendita Televisão e a sua programação embecilizante.
Muito trabalho, muito trabalho, muita leitura, muita leitura, muita digitação no teclado, muita chatice, muito cansaço mental, muita besteira, Muito legal.
Lendo: O grande "Showrnalismo - A notícia como espetáculo" do José Arbex Jr.
quarta-feira, maio 18, 2005
Bah!
Hola!
Putz, um mês sem postar.Saco, não to conseguindo manter esse blog, como eu temia e até achava, mas não conseguia acreditar.
No momento ando tão esquecido, mas tão esquecido, que resolvi tomar uma atitude inusitada para amenizar a situação: resolvi usar um velho caderninho meu para me acompanhar onde eu for.Se for ler algo interessante em uma revista, anoto no caderninho. Se converso algo interessante com qualquer pessoa, anoto no caderninho. Vejo um filme, anoto algumas coisas para não me esquecer. O grau de esquecimento era tanto que na hora de contar sobre uma coisa que li numa revista, por exemplo, acabava me esquecendo e falando tudo errado, me confundia todo. Tinha que tomar uma atitude contra isso, tava por demais me prejudicando. Não sei se adiantou, é cedo pra analisar, mas espero que a médio prazo adiante. Vamos ver.
Escutando...
Ultimamente, muito Mark Lanegan, uma das melhores vozes que eu já ouvi na vida. Ele é o ex-vocalista do Screaming Trees, cláaassica banda grunge vinda de Seattle e dona do quase-hit "nearly lost you".A voz dele é impressionante de tão grave.Exala alcool e melancolia, como se ele estivesse num bar escuro e esfumaçado diante de uma garrafa de whisky com um copo na mão bebendo pra esquecer o fora que levou de alguma mulher. É algo impressioante mesmo. Fiz uma coletânea dele, peguei um pouco de cada um dos 5 albuns que ele têm. Muito bom para escutar numa noite chuvosa regada a um vinho.
Manhã escrevo sobre o que estou lendo. Até!
Putz, um mês sem postar.Saco, não to conseguindo manter esse blog, como eu temia e até achava, mas não conseguia acreditar.
No momento ando tão esquecido, mas tão esquecido, que resolvi tomar uma atitude inusitada para amenizar a situação: resolvi usar um velho caderninho meu para me acompanhar onde eu for.Se for ler algo interessante em uma revista, anoto no caderninho. Se converso algo interessante com qualquer pessoa, anoto no caderninho. Vejo um filme, anoto algumas coisas para não me esquecer. O grau de esquecimento era tanto que na hora de contar sobre uma coisa que li numa revista, por exemplo, acabava me esquecendo e falando tudo errado, me confundia todo. Tinha que tomar uma atitude contra isso, tava por demais me prejudicando. Não sei se adiantou, é cedo pra analisar, mas espero que a médio prazo adiante. Vamos ver.
Escutando...
Ultimamente, muito Mark Lanegan, uma das melhores vozes que eu já ouvi na vida. Ele é o ex-vocalista do Screaming Trees, cláaassica banda grunge vinda de Seattle e dona do quase-hit "nearly lost you".A voz dele é impressionante de tão grave.Exala alcool e melancolia, como se ele estivesse num bar escuro e esfumaçado diante de uma garrafa de whisky com um copo na mão bebendo pra esquecer o fora que levou de alguma mulher. É algo impressioante mesmo. Fiz uma coletânea dele, peguei um pouco de cada um dos 5 albuns que ele têm. Muito bom para escutar numa noite chuvosa regada a um vinho.
Manhã escrevo sobre o que estou lendo. Até!
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