Há uma vontade tremenda de jogar tudo pro alto. Largar todas as obrigações, acordar e dormir consciente de que nada espera amanhã nem te atormenta hoje.
Ah se fosse fácil... Ah!
Mais uma vez, dominado pelo medo. Arrepender-se de coisas que não se fez, ficar lamentando a noite inteira de não ter feito e imaginando como seria se não existisse o medo - pelo menos não naquele momento. Mas não há como voltar atrás, e não deveria haver como pensar em certas coisas que se deixou de fazer.
Ah se fosse fácil... Ah!
No fundo se sabe que é apenas temporário a dor de ter sido, mais uma vez, dominado pelo medo.Mas nem sabendo disso se consegue atenuar o sofrimento. Os constantes "flashes" do que poderia ter acontecido ou de um detalhe não percebido na hora e que não se sabe porque parece fazer uma diferença enorme agora.A sensação de derrota sempre presente e expandida para quase todas as áreas, quase todas as coisas...
Ah se fosse fácil... Ah!
Não teria graça. Nenhuma.
Escutando: Mark Lanegan - House a home
"
Could a body take that much
Alone through every waking hour
Asleep without nobody to touch
Whoa,whoa,whoa,and
Only silence here
Whoa,whoa,whoa,and
Lonely silence here
And I'm not the one
Make your house a home
Makes no sense to stay
Through one more lonely last day
Oh no babe, it's not right
"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário