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Na hora de acordar, preferiu continuar onde estava, imóvel, paralisado com a sensação de que não deveria se levantar por hipótese alguma, e que não deveria sentir-se culpado por não querer se mexer, já que é assim mesmo que acontece depois de ter sentido tanta benevolência pela cama.
Mas tudo é devidamente explicado por uma berrante sensação que um berbere beócio trouxe consigo quando usou o benjoim para curar a insônia que uma caída no betume causou.
Depois, estranhamente, nem com eletroencefalograma foi percebido onde tinha sido afetado, muito menos com a elegia que fez sobre a sensação e que ficou guardada do lado da cama, dentro da gaveta do bidê, com manchas de vela dificultando a leitura.
Ele estava tão elanguescido que a letra do papel onde estava escrito a elegia parecia ter sido feito por uma pessoa que havia passado antes por um eletrizador magnético.
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